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Arquitetura preto e branco

Trabalhos teatrais.

Algumas de suas peças teatrais integram a lista de textos sugeridos em processos seletivos, como os da SP Escola de Teatro (SPET), da Escola Livre de Teatro (ELT) e da UNESP. Também fizeram parte de processos de conclusão de curso em universidades públicas os textos de teatro Leoa na Baia, na UFBA e Relógios de Areia, na UnB. Ar rarefeito motivou a dissertação de mestrado defendida por Adriana Lobo Martins, na UNESP – Dramaturgias de Maria: invisibilidades, resistências e feminismos na dramaturgia das mulheres e a nova geração, em três produções paulistanas. (2020).
 

Em 2020, em meio à pandemia global do Covid-19 participou da “Sala de Dramaturgia Virtual Brasil” e escreveu coletivamente, com os dramaturgos negros brasileiros Aldri Anunciação (BA), Diego Araújo (BA), Jhonny Salaberg (SP) e Mônica Santana (BA), o texto para teatro Ar-far, a convite do Goethe Institut de Salvador-Bahia, em parceria com a plataforma Melanina Digital.

2011  -  2013

Cabaret Stravaganza

Baseado na ideia de humanidade expandida, em que corpos e tecnologia são uma extensão, o espetáculo Cabaret Stravaganza, discute a relação do homem com a revolução tecnológica e suas implicações sobre a vida contemporânea. 

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O espetáculo utiliza recursos multimídia, internet e telefonia, e recupera características das "extravaganzas" vitorianas e dos cabarés alemães dos anos 1920, com liberdade de formas e estilos, estruturas fragmentadas de cenas e elementos do burlesco, da pantomima, da revista e do show de variedades.

FICHA TÉCNICA:

Dramaturgia: Maria Shu
Direção: Rodolfo Gracía Vázquez
Assistente de direção: Esther Antunes
Elenco: Ivam Cabral, Gustavo Ferreira, Phedra de Córdoba, Cléo de Páris, Andressa Cabral, Marta Baião, Henrique Mello, Fábio Penna, Júlia Bobrow, Robson Catalunha e José Alessandro Sampaio e Leo Moreira Sá.
Figurino: Daíse Neves Adereços: Daíse Neves e Milton Fucci
Cenário: Marcelo Maffei
Iluminação: Rodolfo García Vázquez e Leo Moreira Sá
Sonoplastia: Ivam Cabral Apoio coreográfico: Kátia Kalsavara
Fotografia, identidade visual e video: Rodrigo Meneghello
Assessoria tecnológica: Gustavo Minghetti
Adereços eletrotecnológicos: Carlos Orelha  
Produção:
Thadeo Ibarra

Notícias na imprensa:

2013  -  2016

Giz

Gis é o apelido de Gislaine. E é também aquilo que ela carrega no corpo. Gislaine é professora do curso supletivo de uma escola pública. Ela dá aulas para Adão, um jovem pedreiro. Gis costuma dizer que sua mãe “desenhou” seu magistério todo de branco, até que a vida se mostrou completamente cinza fora do papel.

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A peça nos leva para as aulas do curso supletivo de uma escola pública proferidos pela professora Gislane. Desiludida com a vida, ela costuma dizer que sua mãe pintou o magistério de branco até que a realidade se mostrou completamente cinza.

A partir da história contada, temas como afeto e paixão são colocados em xeque. “Giz” também fala sobre a fome – tanto no sentido de desejo, quanto aquela refletida na vontade de viver do ser humano.

FICHA TÉCNICA:

Dramaturgia: Maria Shu
Direção: Felipe Frazão, Marcelo Valle
Ass. de Direção: Danilo Rosa
Elenco: Ana Flavia Cavalcanti, Felipe Frazão, Victor Albuquerque
Figurino: Mel Akerman
Cenário: Alice Vieira
Iluminação: Paulo Denizot
Trilha Sonora: Daniel Carneiro
Direção de movimento: Daniella Cavanellas
Arte gráfica: Cocar Produção
Idealização: GAL - Grupo de Arte Livre

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Para Adão, a vida sempre foi cinza, cheia de pó de construção. A relação entre professora e aluno e o grande condutor dessa história é a causa de uma tragédia. O texto procura redimensionar as noções de tempo e de espaço para contar a história do desenho de uma professora e de seu aluno.

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Notícias na imprensa:

2017

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Peça para quem não veio

PEÇA PARA QUEM NÃO VEIO traz um homem que se recusa a obedecer a ordem divina, enterrando suas sementes. Em um mundo que desconstrói identidades por meio de horrores que brotam dos mais soturnos porões, para que, afinal, reproduzir a vida?

"E, conforme o sopro divino, assim foi feito: o homem povoou e dominou toda a terra, e dominou a si próprio. E, dominando a si próprio, ousou bradar em nome do criador e dividir a raça humana em estratos, dos quais uns poucos mantêm historicamente a supremacia do poder. Liberté, égalité, fraternité… Para quem?"

FICHA TÉCNICA:

Dramaturgia: Maria Shu
Direção: Bia Szvat e Anne-laure Lemaire
Assistente de Direção e Técnica: Francisco Zaiden 
Elenco: Otacílio Alacran e Laurence de Seve
Figurino e Cenário: Marisa Caula 
Iluminação: Cesar Pivetti e Vania Jaconis
Direção Musical: Fabio Cardoso de Melo Cintra
Fotografia e vídeo: Sérgio Freitas e Marcelo Poli 
Assessoria tecnológica: Gustavo Minghetti
Colaboração Artística Compagnie Nie Wiem e SIMONE (FR)
Preparação Corporal: Priscila Queiroz 
Produção: Priscila Biade
Apoio: Dominique Cossalter

Notícias na imprensa:

2017

Epifania

O texto, inspirado no romance “A Hora da Estrela”, faz um diálogo entre a personagem principal, Macabéa, e a autora Clarice Lispector, trazendo como pano de fundo diversas questões do universo feminino. A dramaturgia irá ganhar vida na interpretação da atriz Lilian Prado, do Grupo de Teatro Onironautas.

FICHA TÉCNICA:

Dramaturgia: Maria Shu
Direção: Bruno Carboni
Elenco: Lilian Prado
Design de aparência: Adriana Vaz
Concepção de iluminação e operação de luz: Igor Sully
Produção: Joana Pegorari

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Notícias na imprensa:

2018

O sorriso da Rainha

Escrita por Maria Shu e dirigida por Alexandre Brazil, O Sorriso da Rainha flagra Elizabeth I buscando um lugar para se isolar em seu castelo, fugindo de bajuladores durante uma festa em homenagem ao seu aniversário. No autoexílio social, a personagem se dá conta de que é observada pela plateia do espetáculo e inicia uma série de desabafos e queixas sobre os amores que viveu e os altos e baixos de ter assumido o trono.

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FICHA TÉCNICA:

Dramaturgia: Maria Shu

Idealização e Direção: Alexandre Brazil

Elenco: Cacau Merz
Captação e edição de vídeo: Cassandra Mello - Teia Documenta Iluminação: Kleber Montanheiro

Trilha Sonora: Cesar Roldão

Figurino: Alexandre Brazil
Gola Rufo: Marichilene Artisevskis
Arte Gráfica: Naiana Nascimento
Fotografia: Vanda Dantas
Operador de Luz: Fellipe Oliveira
Operador de Som: Rafael Thomazini
Produção: Gabriel Guimard
Consultoria de Produção: Joana Pegorari e Ju Paié Coordenadora de Produção: Vanda Dantas

Realização e Gestão de Produção: Escritório das Artes e Cia. Megamini

Notícias na imprensa:

2019 - 2022

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Ao som de tambores e do violão, quatro atores-narradores vão contar as aventuras do menino africano, suas dificuldades e a coragem que teve de ter para enfrentar o abandono e a ausência a que são submetidos os refugiados. Junto de sua mala Ilê, que servia como companheira, abrigo e animal de estimação, ele usa sua criatividade, transformando tudo em magia, imaginação, brincadeira e afeto.

Para esta adaptação especial, a atriz, bailarina e artista-educadora Marina Esteves apresenta a peça em formato de monólogo.

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FICHA TÉCNICA:

Dramaturgia: Maria Shu
Direção: Ícaro Rodrigues
Elenco: Ailton Barros, Filipe Celestino, Jhonny Salaberg e Marina Esteves
Instrumentistas: Ana Paula Marcelino e Anderson Sales
Direção musical e Trilha sonora: Cristiano Gouveia
Preparação vocal: Renata Éssis
Preparação corporal: Mariane Oliveira
Cenografia e Figurino: Eliseu Weide
Assistência de cenografia e figurino: Carolina Emídio
Criação e operação de luz: Kenny Rogers
Foto e vídeo: Tide Gugliano
Produção Geral: O Bonde

Quando eu morrer vou contar tudo a Deus

O espetáculo infantil “Quando eu Morrer, Vou Contar Tudo a Deus”, baseado na história real do pequeno Abou, um garotinho encontrado em uma mala de viagem, cruzando ilegalmente a fronteira do Marrocos com a Espanha em 2015.

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O espetáculo infanto-juvenil “Quando eu morrer vou contar tudo a Deus” foi contemplado pela 8ª edição do prêmio Zé Renato de teatro. No ano de estreia (2019), foram realizadas 66 apresentações, em temporadas na rede Sesc, na circulação pelos Céus e periferias de São Paulo, no FAN - Festival de Arte Negra de Belo Horizonte e no 24º Floripa Teatro (SC).

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Notícias na imprensa:

2019

Relógios de Areia

Relógios de areia – experimento Woyseck remete à figura do bíblico profeta Jonas, metamorfoseado em mula do tráfico, revisitando os recônditos do seu medo ancestral – a baleia –, invocando-a polissemicamente. O texto de Maria Shu foi apresentado no XV Quartas Dramáticas – Incômodos e, agora, ganha encenação que aprofunda as metáforas textuais-cênicas, desdobra as duas personagens centrais, Jonas e Baleia,  e explora com sonoridades, o pictórico e o poético num escoamento contínuo de pó e gritos. 

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Sobre o texto de Maria Shu: 

Travestida em troca dialógica, a narrativa poética reúne, no início, Jonas e a baleia. Aproveitando a ressonância bíblica dos nomes, a dramaturga Maria Shu desencadeia um rico processo de associações entre o ato de engolir, antropofágico, e o desmembramento corporal do estivador no acidente de trabalho, a devoração dos filhos por figuras míticas como Cronos (...). Participam da mesma cadeia associativa as barrigas de aluguel do mais recente comércio do corpo feminino, a caça de baleias prenhes, a refeição do marinheiro que engole dissabores. (...) É visível que o texto se constitui numa espécie de problematização do processo dramático, dando margem a que a autora experimente variados exercícios de sobreposição de máscaras. (Sílvia Fernandes)

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Aproveitando a ressonância bíblica da parábola de Jonas e a baleira, a dramaturga desencadeia um rico processo de associações entre o ato de engolir, antropofágico, e o desdobramento corporal do estivador no acidente de trabalho, a devoração dos filhos por figuras míticas como Cronos. (...) Os sentidos inesperados que as analogias produzem desembocam no fechamento do ciclo com final beckettiano, que “termina no começo”. Jonas da Silva é a mula do narcotráfico que deveria carregar cocaína no estômago, mas engoliu cápsulas de sal. (resumo adaptado do Prefácio da Revista A[L]BERTO, escrito pela Profa. Dra. Silvia Fernandes.

Notícias na imprensa:

FICHA TÉCNICA:
Alunos do curso de Letras e Artes cênicas da Universidade de Brasília - unB

2019-2020

Leoa na Baia

A peça teatral discorre sobre o racismo enfrentado no cotidiano de mulheres e homens negros, ao retratar a história de uma atendente de telemarketing, que começa a questionar as normas abusivas de seu ambiente de trabalho.

O espetáculo faz um recorte das dinâmicas que se estabelecem nos ambientes escolares e profissionais, que acabam por fomentar de diferentes maneiras o apagamento étnico do indivíduo, refletindo em seu psicológico, autoestima e senso de identidade.

Após a apresentação do espetáculo foi realizado um debate com a plateia a respeito da temática.

A peça foi apresentada em 3 formatos e em dois estados, Bahia e São Paulo. 

O espetáculo também foi apresentado no projeto Terças Pretas, no Teatro Vila Velha.

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Terças Pretas, realização do Bando de Teatro Olodum
Onde: Teatro Vila Velha, Passeio Público, no Campo Grande.

FICHA TÉCNICA:

Dramaturgia: Maria Shu
Direção: Juliana Roiz
Elenco: Juliette Nascimento

Notícias na imprensa:

O espetáculo foi a pré-formatura da graduanda em Artes Cênicas com Habilitação em Direção Juliana Roiz, tem orientação do Professor Doutor João Sanches, e foi performado pela atriz Natielly Santos.

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Pré Estréia: UFBA Ondina (Paf V, sala 104), 2 de julho às 18h

Temporada: Centro Cultural Alagados, 06 e 13 de julho, às 19h.

FICHA TÉCNICA:

Dramaturgia: Maria Shu
Direção: Juliana Roiz
Elenco: Natielly Santos
 

Rede de Leituras é um projeto surgido ao longo da quarentena preventiva de combate ao Coronavírus em meados de 2020, idealizada e produzida por Marcello Airoldi em parceria com Thiago Albanesi

FICHA TÉCNICA:

Dramaturgia: Maria Shu
Direção e Elenco: Marina Esteves

2021

Sobre Alices

No texto "Sobre Alices", a dramaturga e roteirista Maria Shu retrata a história de duas irmãs aprisionadas por "Deus" nos fundos de um porão. Parecendo impossível fugir, elas tentam, a todo custo, agradá-lo para manter-se vivas.

2021

DUVIDO - DIZEM QUE FALAM QUE NÃO SEI O QUÊ

"Duvido", texto Maria Shu e atuação Irene Ravache

Concebida durante a quarentena, o projeto reúne histórias que lembram muito aquela brincadeira chamada ‘telefone sem fio’, na qual um conta para o outro e a fila vai andando, até que a história parece ganhar vida própria, com muitos meios, mas sem fim.

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